sexta-feira, 15 de julho de 2011

Oh Meu Deus! - Crónica... (fotos por Pedro Antunes)

"Mas olhe lá, esta prova é mesmo muito dura não é?..." - antes que eu tivesse tempo de pensar na resposta - "Mas olhe lá, a serra é mesmo muito bonita não é?..." - e… - "Mas olhe lá…" - Um local aborda-me em frente à CM de Manteigas enquanto como uma fatia de melancia que me sabe tão bem como poucas coisas alguma vez me souberam na vida. Entretanto tento por o meu cérebro outra vez no modo normal (em que é suposto interagir com pessoas e não só focar-se na sobrevivência)…

No meio de tudo isto, como é que se explica a sensação de fazer o Oh Meu Deus! a uma pessoa que tem tudo menos aspecto de dar umas valentes pedaladas… Não se explica, não se complica e responde-se que sim a todas as suas questões formadas em torno daquilo que pensa ser uma coisa daquelas (provavelmente não estará mto longe da verdade…)

Eu próprio levei algum tempo a conseguir estruturar ideias sobre tudo aquilo, antes de começar passei por várias fases: a primeira quando voltei de férias e o Pedro Maia me perguntou se a prova continuava nos meus planos, "Hell No!" - pensei para mim enquanto ainda tinha parte das ideias nas paisagens do Alaska; a segunda em que a Leonor no seu estilo normal se vira para mim e diz: "claro que vais!... E nada disso de fazer só 100, se eu digo que tens forma física mais do que suficiente para fazer uma coisa daquelas é porque é verdade; a terceira depois de me ter inscrito já depois do fim das inscrições e de só ter sido aceite por causa de um erro da organização…

Daqui para a frente todo o tempo parecia pouco para pensar que camelback levar e o que comer, nos últimos dias o Gavinho diz-me que a cunhada nos ia dar assistência e a coisa parece tornar-se ainda mais distante de tudo o que já tinha feito, quando peguei na Spark para a por em cima do carro dei comigo a pensar: "homem, é BTT, pegas na bicicleta de sempre, pedalas e pronto!"… Detalhe engraçado: não pedalava fora de estrada há mais de 7 semanas…


Os meus planos logísticos para a prova acabaram por ser algo do tipo: camelback de 2l com b. isotonica (3 qualidades diferentes para não enjoar) bidom com água, as barras e géis do costume, 3 assistências (50, 100 e 140) onde beberia o 1/2 batido whey do costume e comeria algo mais substancial (o menu incluía: bananas, barras de proteínas, sandes mistas e de compota com sementes)…

De resto a ideia era manter o ritmo o mais alto possível evitando ao máximo sair da zona Aeróbica. Apesar de não querer meter ácidos, não podia deixar de pensar que quanto menos tempo passasse em cima da bicicleta melhor e principalmente que este não era o melhor dia para me iniciar no BTT nocturno.

A coisa correu mais ou menos como se segue:

0 a 50 km:

Arranquei num ritmo confortável entre Z1 e Z2 na subida de Manteigas para piornos (a mais fácil pelo estradão e asfalto), se bem que a partir do meio da subida foi difícil andar abaixo de Z2 (ainda ando um bocado acelerado face ao normal), pelo caminho fui metendo a conversa em dia com o Francisco Carneiro e trocando umas ideias com o José Júlio da Lusobike... A subida passou-se rapidamente.


Na primeira descida (do 1º dia do Geo-Raid) lá fui confrontado com a questão de que sempre que vou de férias perco mais rapidamente a técnica do que a forma física e volto a ter toneladas de medo a descer e lá fui desmontado aqui e ali, o que vale é que não havia mta gente a ver. De qualquer forma acho que nunca apanhei esta descida tão perigosa como desta vez... Quando a descida entra na zona dos castanheiros e mais para a frente cruza os pinhais na direcção de Verdelhos o piso tornou-se mais previsível e lá me fui soltando aos poucos…


Na travessia do Zêzere, em que nos obrigam a molhar os pés (não havia necessidade), o Gonçalo chega ao pé de mim, seguimos juntos na subida para os pinhais nas encostas Acima do Vale da Amoreira, falamos da sua nova bicicleta (Element em Carbono - Linda!)… Há uma altura em que passamos um corta fogo a pique e assumo "que não nos vão fazer subir aquilo", mas mal avanço uns metros o Gonçalo diz-me: Olha que é por aqui!... Foi apenas a primeira de muitas rampas intermináveis e a primeira constatação de que o Malvar até é amigo da malta dado que as subidas do Georaid são das mais progressivas que há na serra (dentro do género)… Neste sector a coisa era mais radical: subir a pique, descer a pique, voltar a subir, uma clara afirmação da motivação de definiu o percurso: espremer o máximo de acumulado possível sem cruzar o track…

Obviamente na primeira descida perdi o Gonçalo… A montanha russa culminou com um trecho de subida (muito bom na escala de classificação do ZP) que fizemos na Páscoa do ano passado entre o Vale da Amoreira e a Quinta do Fragusto, dessa vez cheguei ao fim a 180 e tal, desta vez fui a pé para não subir as pulsações, e mesmo assim dá para dar 155 a empurrar a bike…

Seguiu-se uma descida simpática até à assistência onde fiquei sem bebida no camelback (mesmo a tempo :) )...

50 a 100km:

Bebi meio batido whey no abastecimento, comi ½ banana, troquei de Vitargo para GN Pro e segui… A temperatura começou a subir e as minhas pulsações começaram a disparar. Na subida de asfalto que nos levou do Sameiro de volta aos pinhais acima do Vale da Amoreira, vi-me obrigado a usar 22x34 grande parte do tempo para me manter em Z2…

Na primeira descida pelos pinhais dei uma das minhas câmaras de ar ao rapaz que já
tinha estado em 3º, mas que com pouco mais de 70km já ia no 3º furo do dia (rezei para continuar no meu estado de graça e não me estrear naquele dia a ter o primeiro furo, e muito menos o segundo desde que tenho tubeless)…

Sempre com a temperatura a subir, senti uma pontinha de cansaço, e comecei a sofrer com uma dor aguda no pé direito (outra das coisas que me acontece mais quando volto de férias – molhar os pés a atravessar o Zêzere tb não ajudou)…

A ultima subida nesta zona é uma subida ladeada de pinheiros que se fazia no 2º do Geo e que vai ter à quinta do Fragusto, aqui vira-se à direita para mais um caminho que nunca tinha feito: uma espécie de sobe e desce engraçado entre pinheiros mansos… O caminho acaba por ir ter ao vale do Mondego (km 75-80) onde a temperatura cai brutalmente para um valor pouco ou nada confortável (a serra hoje não está com meias medidas - digo para mim)... Até ao km 87 a coisa foi rolante, a paisagem do melhor até ao momento e voltei-me a sentir bem (consegui rolar a velocidades normais mim sem disparar as pulsações) a única dificuldade era evitar que as giestas que ladeavam o caminho me prendessem os bar-ends (quando isto acontece a coisa não costuma acabar bem)…

No abastecimento do km 87 o Gavinho alcançou-me... Seguiu-se uma subida longa feita a empurrar as bikes que foi boa para meter a conversa em dia e para curar a dor no pé (um dia em que não haja 180km para fazer havemos de ir ali passar um bom bocado)…

Fizemos o corredor dos Mouros no sentido oposto ao que já tinha feito com alguns de vocês… "Grandes fotos fiz e ainda hei-de fazer ali"… A primeira parte do dia termina com a passagem pela zona dos castanheiros e a descida para o S.Gabriel que já fiz várias vezes e onde até consigo voar baixinho como um homenzinho… No fim da descida apanhei vento de frente na subida em até à primeira passagem pela meta, foi difícil, mas achei que era só o vento… Hora de fazer um ponto de situação: não estava fresco, mas tb não estava tão mal como se tivesse feito uma maratona de 100km...

100 a 140km:

Comi o mesmo que no abastecimento anterior juntamente com algumas sementes… O Gavinho fez uma assistência com rigor de F1 (anos de experiencia em raids) e arrancou cheio de energia agarrado a um pacote de bolachas, reabasteci de líquidos e arranquei pouco depois...

Seguiu-se uma subida em asfalto que deveria ser fácil, mas onde senti uma quebra brutal (provavelmente foi onde a temperatura esteve mais alta)… A meio tive d
e parar após ter percebido que ir de olhos fechados por causa do suor podia dar um rumo diferente ao meu dia. Felizmente a coisa acalmou com um pouco de água e lá me fui arrastando subida acima…


Acabei por recuperar por volta do km 120, mas as subidas já não me pareciam tão fáceis como deviam, já ter feito a maior parte desta zona deu para perceber bem o estado da coisa (Cruz das Jogadas; estradão abaixo do corredor dos mouros; Sra da Assedasse; Jogo da Bola - os nomes de dada lugar da Serra Inspiram algo de fantástico)...

Fui dizendo a mim mesmo que era para acabar e activei o modo de contar de 10 em 10…

Na descida para a Sra. da Assedasse cruzei-me com um participante que pedalava no sentido oposto com um ar completamente alucinado, pediu-me água (dei-lhe metade do bidão) e disse-me se se tinha perdido… Não percebi porque é que se ele sabia que se tinha perdido não seguia na direcção certa, mas naquela altura já tudo parece normal… Mais tarde percebi que o rapaz estivera em primeiro lugar e tinha entrado neste sector no sentido oposto (os tracks passavam a escassos metros um do outro na Cruz das Jogadas)…

Na zona de assistência dos 130km, fui recebido pelas meninas da cruz vermelha, com a pergunta que já me tinham feito antes: "então, como se sente?!..." - mais uma daquelas perguntas simples, mas para as quais não há resposta fácil (naquela altura ninguém espera que estejamos bem, mas de facto lembro-me de já ter estado bem pior)… Tivemos uma conversa divertida enquanto comi a banana que me ofereceram e lá fui para mais uma descida longa e rápida onde pude perceber um pouco do que ia ser a subida até ao inicio da Santinha… No fim ainda vi a t-shirt laranja do Gavinho ao longe e cheguei à assistência na altura em que ele saiu (se houvesse um ranking para as assistências mais rápidas como na F1 o Gavinho ganhava de certeza, tenho mto a aprender como ele nesta disciplina ;) )

140 a 185km:

Bebi meio batido whey no abastecimento, estava de novo com calor… Montei as luzes, meti o impermeável no camelback, a manta de sobrevivência no bolso do Jersey enchi o camelback (devia ter trocado de sabor, já estava farto do GN Pro, mas a concentração não deu para tudo) e pus todos os Geis da SIS que consegui nos bolsos que me restavam dado que apesar de não parecerem dar mta energia eram a única coisa que ainda me alegrava o paladar… Há algo de derradeiro em todos estes passos, faltam só 40km, mas parece que tudo pode acontecer… A Heloísa pergunta-me quanto tempo acho que vamos levar até ao fim, olho para o relógio que marca 10 horas de prova e digo que espero não demorar mais de 4 para não chegar de noite...



Arranquei pela subida que num dia normal faria no prato do meio, mas onde andei quase sempre na mudança mais leve (senti outra quebra brutal e fez-se luz: por algum motivo os batidos Whey só funcionam no primeiro abastecimento)… A velocidade era tal que o fotografo foi montes de tempo ao meu lado a fotografar. Ainda lhe perguntei se não queria trocar, mas ele disse-me que só sabia descer…

No fim da subida há uma parte ligeiramente a descer e nem aí me pareceu estar melhor… O track manda-me descer para o Povão da Ponte e mesmo num descida que podia ser divertida me custa manter a concentração, como se tivesse deixado a diversão, as pernas e a capacidade de coordenação pelo caminho… Tento esquecer-me de que há uma assistência alguns km atrás e que a partir de lá é sempre a descer até casa, de que vim de férias e 140km já é uma vitória... E convenço-me que a partir dali só me resta levar a coisa até ao fim...

O Gavinho já me tinha dito que nesta parte havia umas coisas escabrosas… A saída do covão faz-se por um caminho escangalhado que zigzagueia montana acima… Algumas curvas para a direita levam-me a desmontar, até a paisagem se parece ter desligado e me faz sentir a solidão de estar num buraco agreste e sem ponta por onde se pegue do ponto de vista fotográfico (quase tão bera como fazer indoor - pensei) … Nesta vagarosa angustia lá fui andando uma pedalada de cada vez, quando percebi que o meu estômago já estava mais cooperante forcei-me a comer mais um Gel e comecei a sentir-me como se tivesse ressuscitado mais uma vez naquele dia…


No final da subida entra-se num caminho entre muros de pedra, há algo de Celta (ou talvez Lusitano) no ar… A luz do fim do dia faz-me lembrar a Irlanda e alguns pensamentos ainda mais distorcidos trazem-me à memória as cenas de batalha do Braveheart… Volto à realidade para uma curta descida e vejo o caminho a serpentear pela paisagem montanha acima até desaparecer estupidamente longe… Dependendo do flanco da montanha em que estava ou tinha sol e rolava facilmente ou tinha sombra, vento gelado de frente e subia com dificuldade, voltaram os caminhos ladeados de giestas traiçoeiras e a sensação de que já não havia muita força para grandes malabarismos… Passei um colega de armas que empurrava a bike e continuei a vê-lo sempre que olhava para trás, sempre a empurrar a bike (mesmo nas partes menos inclinadas)...

Finalmente passo a assistência do km 163, a escarços metros da do km 130… Tinham sido quase duas horas de pedal colocadas na ordem do dia com o único propósito de somar acumulado… Mais uma conversa simpática com o pessoal da assistência enquanto esgotei o meu ultimo Gel da SIS e recusei todo o tipo de comida sólida (devem imaginar porquê), e segui para o trecho conhecido que passa pela Santinha e desce para Manteigas pela calçada…

Subir a Santinha num fim de tarde com a luz quente do fim do dia a passar por entre as árvores é algo de mágico... De certa forma tinha sonhado com aquele momento ainda antes de iniciar a prova, para ajudar uma espécie de furão atravessa o caminho à minha frente… A subida está pior do que em qualquer outra vez que a fiz, desmontei mesmo muito…

Na ultima parte, quando termina a linha das árvores, ainda vejo a Santinha e o nevoeiro a começar a tapar a montanha, faço o resto da subida encantado com o espectáculo dos raios de sol a atravessar o nevoeiro, vejo um concorrente mais à frente, mas nem me preocupo em alcança-lo, tinha prometido a mim mesmo parar lá em cima para tirar uma foto e assim fiz: o nevoeiro que já me envolvia completamente não permitiu grandes composições, mas sempre que voltar a ver esta foto vou-me lembrar dos momentos que a antecederam… Vesti o casaco e continuei…


Os estradões a seguir à Santinha fazem-se com alguma facilidade, mas o vento frio começa a chatear… Há alturas em que aberturas do nevoeiro me permitem ver partes da paisagem pintada com a luz do por do sol, agradeço a todas as divindades que me deixaram chegar ali, falo não interessa com quem e tento perceber que sequencia de eventos aleatórios me terá levado até àquele momento: em que dia terei virado na direcção que me permitiu encontrar aquele ínfimo pedaço de felicidade que só poderia ser saboreado de alma e coração abertos?…

No meio dos meus pensamentos, uma voz atrás de mim grita: "então estás bem?!"… Quase me baldo com o susto… "Tenho de bazar daqui que estou a morrer de frio!..." - O rapaz que tinha visto antes a empurrar a bike passa por mim a voar, mais tarde percebi que era o Arraiolos (amigo do Pedro e do Ricardo)…

Continuei no meu ritmo… Ainda há por ali umas subidas chatas, lembro-me de já ter visto o ZP a subir uma delas num grito de raiva)… E chego ao ultimo controlo que ficava exactamente antes da ultima descida… Nunca fiz esta descida tão devagar, a sensação de que a disposição para segurar o guiador já não estava no seu melhor fez-me desmontar algumas vezes, (sabia que ia chegar de dia, não fazia sentido cair agora)… A boa noticia é que os Hope aguentam o abuso sem acusar fadiga, a má é que tanto tempo a travar com um dedo numa manete perfurada que começa a gelar me fez perguntar se não deveria ter levado luvas com dedos… A meio, os GNR's perguntam-me se ainda falta muita gente, pergunto quantos passaram e dizem-me: para aí uma dúzia… Respondo: se calhar outros tantos!...

No fim da calçada o choque: o track aponta para uma parede em vez de ir a direito para Manteigas!... Nem me dei ao trabalho de reduzir as mudanças à mão… Desmontei e empurrei a bike (ou foi a ausência de orgulho ou o orgulho inderrubável de quem chegou até ali, ou um pouco dos 2… sei lá)… O Caminho ladeou Manteigas, lembro-me da chegada a Évora no fim da etapa de 170km do TPG e dou comigo a sorrir… Mais uns kms, uma curva aqui e outra ali e chego ao fim…


E pronto, não faço ideia se alguma vez alguém vai ler isto… Não há muito para fazer no voo Estocolmo - Lisboa, portanto fui escrevendo antes que as memórias se comecem a apagar agora que praticamente uma semana depois tudo isto me parece estupidamente distante… A titulo de conclusão resta-me dizer que não sei se faz sentido tentar perceber o que nos leva a fazer certas coisas, mas claramente faz sentido continuar a fazê-las ;) …

sábado, 9 de julho de 2011

Resumo Pirineus Junho 2011






Resumo da Travessia dos Pirineus do Mediterraneo ao Atlantico Norte: 14 dias / 14 Etapas no total 1020 km com mais de 25k Ascenção Acumulada.

O relato e as historias virão depois, ficam aqui alguns novos corolários:

- sem comidinha na barriguinha, não ha força nas perninhas (Ricardo Dinis)
- o cimento não é amigo (i.e. se piso é de cimento vem rampola) (ZP Abreu)
- Empurra cab'ao (qd já não ha perninhas) (João Lago)

Ao Ricardo Dinis, Nuno Rapaz, José Pedro Abreu e Jorge Fernandes, meus companheiros de viagem nesta mega travessia dos Pirineus o meu Super Obrigado, vocês são uns tipos fixes !!!

Luis A. Mafra

Agora vou ver se retomo as cronicas :-)

2011.07.09 Monsanto para todos os gosto

Partimos do Califa às 09:12 e pedalamos por Monsanto até às ~12h. Foi para todos os gostos: Subidas e rampolas, descidas técnicas, trilhos, enganos de percurso, uns a tombar por cima dos outros, tombos nas subidas técnicas, devidas à falta de técnica. Os mesmos trilhos 2x pelo mesmo sentido e em sentidos contrários, dejavu diz o Tiago. A virgula e e a subida com "bocas e indirectas" e etc...
No final deu-me a mim e ao João ~35km, ao Pedro, Diogo e ao Tiago deve ter dado menos, mas eles estão em resguardo por ordens do prof Karl Laktaten. Ao Jorge e Jaime, deve ter sido muito mais, mas não faz mal pois estão umas feras !!!
O que interessa foi que houve buééés de convivio, conversas e boa disposição :-)